As minhas pesquisas na internet são uma coisa linda. Ponho-me a procurar coisas que na realidade não me servem de muito, mas enfim.
Numa dessas minhas pesquisas comecei a ler um blog cujo nome já não me lembro no entanto deixou-me muito pensativa (é o que vale, tudo me faz pensar). O blog falava sobre uma rapariga que dizia que vivia muito amargurada com a vida. Enquanto lia o blog só conseguia pensar no egoísmo da rapariga. Vivia de costas voltadas à vida e talvez nunca se tenha apercebido de que em cada 3 segundos, uma criança morre vitima de fome. Enquanto milhares (para não dizer milhões) de pessoas morrem, nós vivemos apenas para nós. E o pior da situação é que por vezes eu também sou assim. Acho que todos somos assim. Quem não for diga nos comentários e quem for diga também, mas continuando com a conversa... Não quero, nem posso comparar as situações, no entanto em vez de nos queixarmos dos nossos problemas, deveriamos de pensar que embora tenhamos os nossos problemas, estamos vivos, e isso é o mais importante.
O meu conselho: aproveitem os momentos maus da vida para ajudar os que verdadeiramente necessitam, e isso fará com que se sintam mais realizados
Pior receio do ser humano: Ser esquecido.
A grande maioria dos seres humanos gosta de se mostrar superior e o seu pior receio é não ser lembrado por ninguem. Essa vontade de se exibir, faz com que nos esqueçamos do mais importante. O mais importante não é o que os outros pensam de nós, mas sim o que nós pensamos sobre as nossas atitudes e sentimentos.
E a nossa vontade de ser aceite pelos outros é tão grande que chegamos a esquecer-nos de todas as coisas de que gostamos. A nossa musica preferida passa a ser a musica preferida do grupo, vemos os programas de televisão que o grupo vê, podemos até ler os mesmos livros. E podemos ser aceites, se agirmos desta forma. No entanto, nós não nos consiguiremos aceitar , porque abdicámos de tudo aquilo que gostávamos. E esta revolta interior vai fazer-nos sentir perdidos.
O meu conselho: Be yourselves. Ninguem irá gostar de uma pessoa que não se sente bem consigo própria. E mais importante. Aprendam a dizer NÃO.
Digam não ao que segundo a vossa consciencia está errado. Digam que não ao que não gostam. Sejam diferentes, e digam-no publicamente. Claro que nos primeiros tempos vai custar um pouco a assumir essas diferenças, por mais insignificantes que sejam, mas no final sentimo-nos leves... livres das coisas erradas... livres das coisas más.
Alguma vez admitiram as vossas diferenças?
Escrevam qualquer coisa, por favor = )
Eu sou uma grande utilizadora dos serviços da CP. Quase todas as sextas-feiras vou para Lisboa. Numa dessas viagens comecei a observar todas as pessoas que estavam na minha carruagem. Todas elas estavam com um ar de aborrecimento, e talvez por isso não me despertaram a atenção. No entanto, uma rapariga que estava sentada relativamente perto de mim, fez-me reflectir sobre uma quantidade de coisas. Ela era a única rapariga que estava feliz no meio de tanta gente. Notava-se perfeitamente que esta rapariga tinha problemas de ordem mental, mas isso não fez com que ela parecesse menos simpática, muito pelo contrário. Isto fez-me pensar que talvez o segredo para a felicidade fosse mais facil, do que aquilo que pensamos. A menina do comboio não seguia modas, porque não as entendia. A menina do comboio não ligava aos comentários alheios, porque não os compreendia. E mesmo assim, ela era feliz, porque nada a afectava. É apenas isso o que temos de fazer. Sentirmo-nos bem, e esquecer os outros.
Concordam?
Escrevo aqui pela primeira vez porque a vontade de partilhar as minhas opiniões é maior do que o medo de cometer qualquer erro ortográfico.
Bem, eu vou utilizar este espaço para falar um pouco sobre as coisas que vejo todos os dias e sobre as conclusões que tiro de tudo aquilo que vejo.
Vou contar algumas coisas sobre mim rapidamente. Chamo-me Carolina, sou estudante,e adoro escrever, ouvir musica, ler e andar a fazer pesquisas na internet. Considero-me uma rapariga moderna, mas ao mesmo tempo antiquada... falarei sobre isso mais para a frente. Fisicamente não me considero nada de especial... para ser franca essa é uma das coisas que me dá cabo da auto-estima. E escrevo este blog como forma de fugir à realidade. Enquanto escrevo, leio ou oiço musica, alheio-me do mundo.
Acho que já sabem o mais importante sobre mim, continuarei a escrever sempre que tenha tempo.
Antes de sair, gostaria de pedir que escrevessem algo nos comentários. Só mesmo para dizer que leram.
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